derviches dançando

Girando feliz da vida!

Como o ritualizar com giros dançantes me fazem bem…

Eu acredito muito na sincronicidade da Vida e que quando estamos abertos a receber os presentes do Universo…nós recebemos!

Desde 2016-2017 venho girando e girando, ouvindo as musicas, sintonizando e neste início de ano fui convidada a estudar num grupo de Contos Sufis, da Ordem Naqshbandi.

Este convite foi ESPECIAL para mim!!

Especial em vários sentidos que pouco a pouco foram se encaixando, como um lindo quebra cabeças onde as peças são tempo-espaço de sua vida.

Primeiro porquê estudar através de Contos, onde se usam a metáfora se encaixa com meu perfil, pois quando vou ensinar algo eu normalmente falo por metáforas…quem já esteve comigo que o diga…hahaha

Os contos, metáforas nos levam a observação e reflexão…e acreditem eu defendi isso na matéria de metodologias de aprendizagem em minha pós-graduação…

Tenho [re]lembrado que o Sufismo fala muito no que acredito.

Para o Sufismo, Deus é Um, Único e Eterno e se encontra em tudo.

Dessa forma, os sufis ensinam que o sufismo pode ser praticado com qualquer religião. Deus é o “coração” da religião. Nenhuma fé ou crença é questionada, cada um pode seguir sua própria igreja, religião ou credo.

O sufi é conhecido como o derviche, o Buscador da Verdade,
aquele que procura estar na maior parte do tempo, na Presença de Deus. Para atingir tal etapa de desenvolvimento, o aspirante a sufi, o derviche, percorre um longo caminho.

O sufismo é conhecido como o caminho ou via da purificação do
coração. No sufismo, didaticamente, é possível dizer que há uma parte devocional, uma parte pautada no autoconhecimento, sua teoria, bem como suas práticas. Nas práticas são trabalhadas as nossas partes energéticas profundas, as quais se relacionam com camadas espirituais do ser.

Dança giratória

O sama, é a dança giratória consagrada pelos derviches rodopiantes que pertencem à ordem dos mevlevi.

Rumi acreditava no uso da música, poesia e da dança como caminhos para alcançar Deus. Para Rumi, a música ajudava os devotos a focar todo o seu Ser no divino e que ao fazer isso com intensidade, a alma era destruída para então renascer. (modestamente, isso me lembra minha dança vivencial, morrer para nascer…)

Foi a partir dessas ideias que a prática dos dervixes rodopiantes se transformou em um ritual.

O Giro Sufi é uma das técnicas mais antigas de meditação e uma das mais vigorosas. Ela é tão profunda que mesmo uma simples experiência pode lhe tornar totalmente diferente.

Sama

Viemos girando do nada, espalhando estrelas como pó.

As estrelas puseram-se em círculo e nós ao centro dançamos com elas.

Como a pedra do moinho, em torno de Deus gira a roda do céu.

Segura um raio dessa roda e terás a mão decepada.

Girando e girando essa roda dissolve todo e qualquer apego.

Não estivesse apaixonada, ela mesma gritaria – basta!

Até quando há de seguir esse giro?

Cada átomo gira desnorteado, mendigos circulam entre as mesas, cães rondam um pedaço de carne, o amante gira em torno do seu próprio coração.

Envergonhado ante tanta beleza giro ao redor da minha vergonha.

Vem Ouve a música do sama.

Vem unir-te ao som dos tambores!

Aqui celebramos:

Somos todos a verdade.

Em êxtase estamos.

Embriagados sim, mas de um vinho que não se colhe na videira;

O que quer que pensem de nós em nada parecerá com o que somos.

Giramos e giramos em êxtase.

Esta é a noite do sama

Há luz agora.

– Luz ! Luz!

Eis o amor verdadeiro que diz a mente: adeus.

Este é o dia do adeus.

– Adeus ! Adeus !

Todo coração que arde nesta noite é amigo da música.

Ardendo por teus lábios, meu coração transborda de minha boca.

Silêncio!

És feito de pensamento, afeto e paixão.

O que resta é nada além de carne e ossos.

Por que nos falam de templos de oração, de atos piedosos?

Somos o caçador e a caça, outono e primavera, noite e dia, o visível e o invisível.

Somos o tesouro do espírito.

Somos a alma do mundo, livres do peso que vergasta o corpo.

Prisioneiros não somos do tempo nem do espaço, nem mesmo da terra que pisamos.

No amor fomos gerados.

No amor nascemos.

– Rumi

Giros

Nem de perto quero me comparar ao um derviche, mas o fato de que eu gosto de ritualizar com os giros, que me proporcionam um conexão profunda com meu universo íntimo e divino.

Após esse ritual a meditação se faz presente e nos dias subsequentes uma observação de Si que nos leva ao profundo autoconhecimento.

foto de Scharlene vestida de cigana com a mensagem "Alma Cigana"

Minha saga cigana

…quando estive na diáspora cigana

Em minha última regressão…era uma menina indiana…com 10 anos…que emigrou da Índia no ano de 650. Acredito ser região Punjab pelas roupas e sentir no coração.

Foram 5 anos de longas caminhadas até encontrar um local para estabelecer-se e SER…mas a sensação de não saber até quando ficaríamos ali…permanecia… estávamos vivendo em Núbia (Alto Egito).

Resultado de imagem para alto egito e baixo egito

Agora me vestia como uma delas…A túnica (galabia) que eu usava era mais clara…alva..quase branca … mas os cabelos continuam soltos ao vento…isso sim!! Uma cigana na Núbia!!

Foto de o Diário de Polly que fala lindamente sobre a Núbia.

Quando partimos em caminhada, vi um “mar de pessoas” caminhando…e pouco a pouco foram dispersando-se. Nem todos resistiram, o caminho é árido e sofrido.

Alguns caminharam para um lado…outros para outro, mas não se sabia onde estavam indo…apenas caminhavam na esperança de encontrar um local para viver.

E com isso, aprendi que Lar é onde estamos e com quem estamos!

Perdi meus pais na viagem…

Partimos e eu tinha 10 anos…uma menina que atendia pessoas por onde passava…meus pais e meu grupo lucravam com isso.

"Certeza de que isso vai dar certo... ?" -- Lillith
Apenas retratando a “menina”. Imagem de flickr.com

A Dança

Me emperequetavam toda para mostrar a “menina” .

Amava dançar e ainda não sei explicar…minha dança era esperada por todos…com um “grand finale” dos atendimentos…pessoas vinham para ser atendidas e aguardavam esta dança…que me ressoa como uma “dança sagrada de Benção”. Era uma criança…mas gostava do que fazia…e eu ganhava muitas coisas…e como toda criança…gostava de ganhar!

E eu era uma menina cigana…que em breve tinha de casar…e eu não queria!!

O casamento

Consegui ardilosamente adiar até os 13 anos, mas de repente eu já era conhecida e começaram a enviar candidatos das outras tribos…e não pude mais adiar. Minha baba, alguém muito especial que me cuidava e ensinou a dançar (e que não era minha mãe)…convenceu meus pais que “se eu casasse com alguém simples da tribo” eles poderiam ainda me controlar (nos atendimentos…no receber).

E eu até pude escolher…hihihi Escolhi um amigo, lhe pedi como se alguém pede pela própria vida…antes de falarem com os pais dele…eu fui e falei escondido…”me ajuda…casa comigo“…

E ele aceitou, não era quem meus pais escolheriam, mas aqueles grandes olhos negros me acompanharam pela vida como amigo…marido e companheiro de caminhada!!

Quando meus pais morreram eu tinha um irmão mais novo, que se tornou meu filho, ele tinha 5 anos.

Aos 15 eu já era mãe, tinha 3 filhos, um deles, meu irmão que logo…logo também se tornaria adulto…casaria e teria de começar sua própria família.

Amadureci…casei…tive filhos…e sempre caminhando…uma lição de Amor e resistência…Amor…e força…Amor e liberdade…alegria de viver e muito aprendizado!!

Carrego esses registros em minha alma, os quais eu honro…agradeço…aprendo e trago comigo alguns saberes e a dança….ahhh a Dança!!

Uma saga, um relato sobre dois resgates e uma outra vida cigana onde as lembranças e a história se conversam.

Estudos históricos, linguísticos e genéticos sugerem que os romani (ciganos), emigraram do norte da atual Índia, das regiões do Punjab e Rajastão, entre os séculos VI e XI. Partiram para o Ocidente através do Afeganistão e da Pérsia, e se dividiram pelos rios orientais do Mediterrâneo. Alguns se dirigiram para norte e foram até a Europa, passando pela Turquia e outros subiram pela costa sul até o Egito.

Aprendizados

Em 02 momentos desta vida eu retornei a esta mesma vida…

A primeira vez, foi quando descobri sobre a dança e o menino dos olhos negros que me acompanhou em muitas vidas…sempre me socorrendo e cuidando de mim. Gratidão!! Tu és livre para seguir!

E recentemente retorno a mesma vida…um pouco antes…aos 10 anos e vou a frente olhar e descubro que apesar de todas as adversidades que enfrentamos, eu fui Feliz!! Gratidão Universo de Amor e Abundância!!

Espero que meus relatos continuem auxiliando a quem busca e precisa de mais explicações sobre sentir…se expressar…visualizar ou sonhar e os aprendizados que tiramos disso!! E para você que falou esses dias comigo…! ☺

logo ninfa do amor
silhueta de uma mullher exposta ao sol com o dizer "fazer terapia é se importar com você"

O que esperar de uma terapia?

Fazer terapia é para Você!

Somos seres composto de espírito, mente, emoção e corpo físico, que muitas vezes damos atenção apenas aos sintomas e doenças que se apresentam no físico e nestes casos, as terapias podem ajudar (e muito!!) em nossos conflitos com um olhar Integral para o Ser.

Diariamente ou em algum momento nos encontramos em diversos estados emocionais, mentais ou espirituais, que por muitas vezes fizeram nos questionar “se somos e quanto somos” capazes.

Para manter-se em equilíbrio a constante que faz maior sentido é a do movimento, pois como já dizia Albert Einstein.

“A vida é igual andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio se manter em movimento”. 

Albert Einstein

Nessa busca pelo verdadeiro equilíbrio, aquele que permeia além do físico, existem boas práticas que podem curar e trazer maior autoconsciência e autoconhecimento.

Medicina Alternativa

Existem algumas práticas alternativas para cuidar da saúde e são conhecidas como Medicina Alternativa, ou seja, não fazem parte da Medicina Tradicional (diga-se de passagem, aqui no Ocidente) e essa prática têm um olhar mais holístico para o SER.

E as frequentemente utilizadas são as práticas da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) Medicina Ayurvédica e Medicina Indígena. Além destas ressalto a importância da Medicina Árabe Unani Tibb, pouco comentada. Os árabes assimilaram e inovaram na medicina greco-romana e devido aos intercâmbios culturais levaram seus conhecimentos para Pérsia, a China e a Índia.

Você pode encontrar referências de terapias como :

  • Alternativas;
  • Holísticas;
  • Naturais;
  • Orientais;
  • Comportamentais, cognitivas e/ou psicológicas;
  • Energéticas (etéricas e/ou quânticas);
  • Integrativas e complementares.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a medicina alternativa como “conjunto de práticas de atenção de saúde que fazem parte da própria tradição do país e estão integradas no sistema sanitário principal” e isso nos faz refletir que o que é Tradicional em um local no outro pode ser Alternativo e/ou Complementar, Simples Assim!

De forma abrangente, as terapias são um conjunto de técnicas e estímulos mais naturais que buscam enxergar o Ser humano em sua integridade, quando as mesmas promovem o equilíbrio físico, psíquico, espiritual e social, mediante ao autoconhecimento ou despertar da consciência sobre seu corpo, sua vida e seu real valor. Considera que o Ser faz parte do meio em que vive e considera que as energias vitais fazem parte das manifestações de Vida.

No que pode lhe auxiliar…

Com diversas práticas, técnicas e métodos é possível investigar o desequilíbrio auxiliando a ajudar em problemas como:

  • traumas;
  • estresse físico;
  • questões emocionais;
  • mental confuso;
  • tensão excessiva;
  • dores físicas;
  • autoestima abalada;
  • repetição excessiva de fatos em sua vida;
  • medicina tradicional não diagnosticou seu caso.

Mas afinal como saber qual é a melhor para mim?

Para saber qual é a terapia ideal para si, ou até mesmo por interesse em cuidar do corpo, mente e espírito pesquise qual técnica que mais lhe agrada e que você se sente confortável. Busque referências com quem já fez esta prática e também do terapeuta que vai lhe atender.

Pois o primeiro passo é a vontade de se curar, o segundo é como o Ser entende melhor…e a terceira é se abrir para a TRANSFORMAÇÃO!!

Meus Atendimentos

Os atendimentos terapêuticos acontecem através da diversificação entre métodos, técnicas e práticas, confere aqui

logo ninfa do amor