Scharlene Amarante membro do Conselho Internacional de Dança – CID – UNESCO

Ninfa do Amor agora com reconhecimento internacional na organização mundial em dança.

É com muita honra e alegria que venho compartilhar este reconhecimento. Sem as pessoas que fizeram e fazem aulas, encontros e vivências, e que, acompanham meu trabalho não seria possível.

Gratidão a todas as Rosas e Cravos de meus Jardim!!

Gratidão a parceria com a UNESPAR e o Programa de Extensão intitulado “Observatório Polonês da Unespar” que vincula-se à Área Temática “Cultura” do Plano Nacional de Extensão Universitária (FORPROEX) por meio da linha “Patrimônio Cultural, histórico, natural e imaterial”. Estudo e represento os “cyganie polski” pela comunidade polonesa através do  Observatório Polonês da UNESPAR onde sou coordenadora das sessões das “Expressões culturais polonesas” – “Polskie Ekspresje Kulturowe”  onde ampliamos o olhar Polônico para abraçar os Eslavos como um todo e a sessão ”Ciganos na Polônia” – “Cyganie w Polsce”. 

Represento os ciganos poloneses e colaboro com o Folclore Polonês pela Associação Cultural Karol Wojtyla. Gratidão pela acolhida!!

Desde Março sou reconhecida como Membro do Conselho Internacional de Dança – CID UNESCO que é a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

O CID é a organização oficial para todas as formas de dança em todos os países do mundo. O International Dance Council CID é uma organização não governamental, que foi fundada em 1973 na sede da UNESCO em Paris, onde está sediada.

O CID olha para todas as formas de dança de forma igual e assim não promove uma visão particular da dança, reconhecendo seu caráter universal como forma de arte, como meio de educação e como objeto de pesquisa.

Fico imensamente feliz sabendo que fui reconhecida pelo meu trabalho ancestral com as danças, onde trago as danças que conectam como forma terapêutica de expressar e curar.

Em honra a meus ancestrais eu danço e curo!!

Hoje trabalho com a danço como ferramenta para o desenvolvimento humano e dentre elas, estão:

🌹 Danças Ciganas
🌹 Dançaterapia
🌹 Danças Orientais
🌹 Danças Ritualísticas
🍃 Vivência Dançar a Essência
🍃 Vivência da Ancestralidade
🍃 Vivências Xamânicas
🍃 Vivências Wiccan

Gratidão!

zar, muito mais que simples ritual

QUANDO FUI TOCADA PELO “ZAR”

Ainda sinto a emoção ao recordar-me do dia em que fui “tocada” pelo Zar. Estava tendo aulas de dança vivencial com Paula Ferreira quando ela percebeu minha dificuldade em lidar com a terra, pois sempre fui mais do ar…ou estava mais no ar naquele momento…

E então ela colocou a música…nossa sinto forte até agora…em primeiro momento o quanto me incomodou…senti raiva e ela dizia….”coloca para fora”…e eu coloquei!!

Em primeiro momento me senti meio fera…como se algo forte habitasse meu Ser. Foi então que entrei no “zar” de corpo e alma, deixei fluir…e coloquei para fora tudo o que havia para colocar…

Começou com um pulsar forte dentro de mim…comecei a balançar o corpo de um lado para outro, baixei a cabeça e quando vi já estava ajoelhada jogando a cabeça de um lado para outro com tamanha força que nem sei explicar…

Não conhecia Zar, literalmente fiz o ritual…e foi libertador!!! Surreal foi como o descrevi naquele dia.

Abaixo compartilho um trechinho desse dia, tão forte e intenso que gravei na memória, dia de 10 Julho de 2017.

Após esse dia eu inclui Zar em minha vida!

uma experiência marcante

O que significou este ritual em minha vida

Quando fui tocado pelo ritual houve uma recordação, isso já fazia parte de meu Ser, ou seja, eu já tinha ritualizado Zar em outras vidas!

É como simplesmente eu soubesse o que fazer e principalmente minha alma entendia o porquê estava fazendo…não…não dancei zaar…eu faço o ritual…me entrego!!

E como tudo que é diferente a primeira vista causa estranheza…eu quis muito fazer o ritual num Sarau que ia participar, porém não foi possível. Minhas próprias colegas de dança não conseguiam entender Zar. A professora responsável pela Casa de Dança não entendia Zar e todos ficaram com medo do que poderia acontecer em minha apresentação…

Eu é claro sabia o que poderia acontecer…um lindo ritual de entrega de emoções, de purificação e força, pois é isso que Zaar me proporciona.

Hoje entendo porque não foi aquele momento, pois Zaar pertencia a minha vida e não a delas…e foi isso…simples assim!!!

ZAR , o ritual

Zār é um ritual religioso de cura com origem aproximada no século XVIII, realizado hoje especialmente na Etiópia, no Egito, no Sudão, na Somália e no Irã.

As cerimônias de Zar se estabeleceram no Sudão nos anos 1820. Foram ilegalizadas pela lei de Shari’a em 1983, mas, ao invés de diminuir, parecem ter aumentado. Apesar do Zar ser tecnicamente proibido pelo Islã, ele continua a ser parte essencial dessas culturas.

Pesquisei com dois colegas, um Sírio e um Marroquino e ambos me falaram que ainda existem rituais como este em seus países.

Diferentemente do que é falado, Zar não é um exorcismo!!

O ritual Zār é uma experiência purificante!

Para que o faz é uma experiência “surreal” como já falei…o rítmo que acelera conduz ao mesmo tempo que para um estado alterado de consciência e você extrapola todos os sentidos e sentimentos até a música acabar e você sair do transe ao mesmo tempo exauta porém leve e renovada.

No Zar a mulher que vai ritualizar é o centro das atenções e recebe toda assistência necessária. Não há julgamentos para quem faz, pois são emoções sendo expurgadas…vividas e pacificadas e todos os sentimentos são válidos neste processo.

Olhando como forma de expressão, Zar permite movimentos livres, puros e totalmente espontâneos e como conexão,
assim como os Giros derviches ou a Danza Duende, nos permite ir de forma profunda visitar nosso interior e o Sagrado.

O efeito terapêutico fiva evidenciado para que já o fez.

Compartilho aqui dois pequenos documentários para quem deseja saber mais… com todo meu amor e respeito pela cultura e ritualística de Zār .

logo ninfa do amor
um livro antigo e sobre ele uma rosa sugerindo a lembrança de ninfa do amor

Tempo e vidas, o futuro do passado

Será que existe o tempo?

Quando sentados, se olharmos a frente, seja em uma sala, jardim, praça, seja qual for o lugar, teremos uma vista, um retrato.  Esse retrato diz mais sobre o olhar do que sobre a própria paisagem. Um ponto de vista vê poucas dimensões e direções do mesmo fato, do mesmo ambiente.  Assim também os demais sentidos que fazem parte da nossa relação com o mundo, com o universo. As impressões que e são geradas nas interações seguem limites aprendidos e construídos ao longo das vivências. E o que falar sobre o tempo? Será o relógio exato como o tempo?

Pensar no tempo, além dos ponteiros

Interpretando a física em Albert Einstein, o espaço se comprime quando em aceleração, assim, o tempo se dilata. Isso implica na relação do tempo com a matéria. Tempo só existe do ponto de vista da matéria. Daí, uma chave para pensar espiritualidade.

Se o tempo não é fixo e depende da matéria, nossa mente está fora desses limites. Eis o convite, para ampliar nossa lógica, pois aprendemos a pensar pelos sentidos básicos, essa percepção da realidade é importante e as experiências vindas disso são nossa vida. Mas o aqui e agora ganha importância quando nos sensibilizamos para a realidade plena que foge nosso alcance.

A ideia de limite é mais forte do que percebemos os próprios limites. Por exemplo: Será que a ideia de aqui e agora cresce quando o passado e o futuro fazem parte do aqui e agora por inteiros?
Então por quê limitamos o presente em um recorte menor que nós mesmos?
Atravessamos do passado ao futuro imensurável, acreditando que o ponto zero, acreditando que a referência é nosso ponto de vista. Mas qual ponto de vista toca a realidade?

Hoje estou por demais reflexiva e meu desejo é que você também reflita!

Nesta vida têm me acontecido grandes reencontros de pessoas que fizeram parte de meu passado e agora fazem parte de meu presente e quizá estão em meu futuro….E qual das verdades tocam estes limites?

Se pensarmos que o passado, o presente e o futuro estão acontecendo agora, o quanto conseguimos influenciar em nossas vidas e escolhas!! Quantas curas podemos fazer?

Hoje, apenas um reflexão!

Deixo aqui a dica de um filme que inclusive já recomendei em outro post e que fala em outras percepção do tempo! Veja a Profecia Celestina.