Escrevi este poema quando tinha quatorze anos e toda vez que leio, faz sentido.
Não tinha audácia de transformar o mundo, hoje tenho!
E também a vontade consciente de fazer sentido àqueles que buscam um propósito maior do que viver sem sentir.
Minhas palavras podem não ser ecoadas à distância ou nem sequer lidas, mas o simples fato da existência delas já faz cumprir a missão…Os buscadores entenderão!
Asas
Que estranha sensação de ser asas
Quando andamos com os pés no chão
Cada passa mais lento
Só aumenta a vontade de voar
Criando mais indignação
Deixando as pessoas perturbadas
Eu voei dessa lentidão
As Asas que todos querem
Só alguns conseguem ter
Ao mundo de desigualdades
Explode a busca pelo saber
Com os pés no chão
Esqueceram de voar
Em busca de suas perturbações
Deixando para trás
Qualquer risco de prazer
Nem sabem onde vão chegar…
Com tanta, tanta desilusão
As Asas que não me deram
Eu criei para mim
Cada passo em direção
Eu voo sem rumo
Afim de descobrir
Aonde esta minha parada
Para que se cumpra a missão
Das asas àqueles com sonhos sem fim.Scharlene Amarante, a Ninfa do Amor

Na época não tinha consciência de como eu iria desenvolver minhas habilidades, sensibilidades e trabalhar mesmo. Hoje eu vejo como um prenúncio da minha caminhada.
Sou grata por tudo, a sensibilidade aflorada sempre fez com que me guiasse e mesmo em momentos de desafios e curas profundas, a arte foi a rebeldia, a [re]existência e o acolhimento d’alma.
Uma das primeira publicações no blog, que iniciou como forma de eu me expressar e partilhar minha caminhada pelos mundos e universos latentes em mim.
Um cheiro da 🌹,
[No blog desde 2016 🌹 e reinserido em 09/02/2025]