imagem de scharlene amarante dançando e rodopiando dando impressão de estar acima do chão

Harmonia e a dança

Amor em movimento!

A dança é uma forma de autoexpressão onde conseguimos dar vazão aos sentimentos e quando usada de forma terapêutica colabora com a cura integral do Ser.

  • Sem limites…sem idade
  • Sem preocupações…
  • Sempre há espaço para o aprendizado
  • A busca pelo Autoconhecimento
  • Curas acontecem
  • Pessoas desabrocham (e se redescobrem)
  • É movimento!

Tudo o que se vivencia na dança, pode ser levado para o dia a dia!

Flexibilização

Com a dança estamos a flexibilizar o espírito, a mente e o corpo perante os acontecimentos. Estimulamos o aprendizado, a ceder e movimentar-se de diferentes formas. E quando vemos, estamos a administrar esforços e também limitações. Aprendemos a conduzir ou ser conduzidos. A confiar nos respectivos parceiros e simplesmente fluir.

Improvisar! (sempre…)

Aprender a gentileza em trocar de parceiro para gerar aprendizado e boa convivência social, afinal todos temos um objetivo em comum: a dança!

Harmonia

Dançar em grupo e de forma harmônica, quanta dificuldade inicial e de repente, quando vemos, já aconteceu!

A dança estimula habilidades de convívio social. Aquece e alimenta nossa alma, muito além dos benefícios fisiológicos.

Homens e mulheres têm necessidade de harmonizar suas energias: A dança é uma forma de equilibrar feminino e masculino sagrado.

Sintonia perfeita!

Quando a música começa é o limiar entre o Ser e o Estar!

Ser você mesmo. Estar voando. Dando Asas aos pés!

Scharlene Amarante
logo ninfa do amor
bailarina girando

Os giros nas danças ritualísticas e religiosas

COMO GIRAR TE AJUDA?!!!

Hoje quero compartilhar algo que sinto: o poder do giro em minha dança e vida!!

Quando compartilhei sobre o curso de aprofundamento que fiz, contei minha experiência e percepções sobre Danza Duende, Zaar e os Giros e é sobre essa meu olhar para as danças mais consideradas ritualísticas e religiosas.

Os giros são elementos muito utilizados como forma de entrar em transe… transcender…atingir o inatingível…ou literalmente viajar.

Neste momento separei três expressões em que os giros são portas de acesso ao Divino.

UMBANDA

Buscando a referência nacional, na Umbanda a gira (ou jira) vem da palavra em quimbundo nijra, que significa “caminho”, “rota” ou “via”.

Do olhar de quem pratica, a gira é a jornada que levará a pessoa a ter o contato as entidades da Umbanda, ou seja, os giros em si são os caminho para esta experiência divina.

Do olhar de quem assiste é uma entrega, em forma de ritual dizer “Estou a serviço”, pois são as pessoas que estão ali girando no momento que são os médiuns, que em momento posterior atendem as pessoas.

Precisa de entrega, um desprender-se de si para alcançar algo Maior, neste caso, os Orixás.

BRUXAS – WICCAS – CURANDEIRAS – MULHERES DE SI

Desde sempre as mulheres rodopiam…os registros antigos são nórdicos…eslavos…celtas…gaélicos..saxões…tenho certeza que Bruxas sempre existiram em todos os lugares!!

Cada lado que se ritualiza em giro têm um significado e fica aqui uma reflexão se você vai seguir livros…registros e ensinamentos ou lembrar que estamos posicionados cada um a sua posição em hemisférios…lembrar que tudo é energia e pensar em quais sintonias que ressoam com seu Ser.

O giro…o círculo serve para abrir…fechar…transcender!

SAMA, O RITUAL DERVIXE

Prática dos dervixes rodopiantes se transformou em um ritual.

Sama significa “escuta” e é hoje uma cerimônia Sufi praticada pelos dervixes, que representa a jornada mística da evolução espiritual do homem rumo à perfeição. Os dervixes são conhecidos devido à sua célebre prática do rodopio, como forma de dhikr (lembrança de Deus). O Sama é considerado:

“um meio de liberar a energia espiritual”, ou seja, de “permitir que a parcela de luz divina que jaz adormecida no místico, desperte, unindo-se à sua semelhante, no Cosmos”.

Eles giram da esquerda para a direita para energizar os chakras e estabelecer uma conexão, ou comunhão, com o divino. Não à toda, dervixe significa “porta”, ou “passagem”.

O coração (qalb) é o centro em torno do qual os dervixes giram.


Sua purificação é parte do caminho sufi e conduz – quando o espírito triunfa sobre as tendências negativas da alma (nafs) – ao desvelamento do “olho do coração” (ayin al-qalb). Nele se desenvolve um embrião – como uma pérola em sua concha – de origem mística que dará origem ao “verdadeiro eu” do indivíduo (latifa anâiya).

Confesso que sou apaixonada pelo giros dervixes!

Abaixo, apenas um compartilhar de um momento único…afinal são sempre únicos!!

logo ninfa do amor
dança vivencial de scharlene amarante

Minha primeira Dança Vivencial

Em primeiro lugar eu quero falar sobre dança vivencial, ou melhor, sobre vivenciar a própria dança…algo libertador e todos deveriam experimentar!

Trabalhar-se em dança foi simplesmente o ato de ouvir o meu chamado interior…fui buscar autoconhecimento corporal e de expressão, desenvolver musicalidade e a manifestação artística para despertar a dança interior, desenvolvendo um estilo próprio e único…

Mais que pensar e escolher a temática que combine com você, vejo que seja sobre sentir e explorar-se através das sintonias que ressoam com seu ser, aos seus processos…aprender a interpretar e dialogar com a musica são apenas inicio, pois quando ascende e do interior transborda a conexão, há algum tipo de fusão com o circulo em torno e a mágica não só acontece, mas toma conta, se tornando a única realidade daquele momento…fluindo conjuntas danças da natureza aos universos íntimos.

Daí o ponto curioso, estava como as demais mulheres, buscando a arte e seus portais escondidos…os encontrei, depois da arte, minha alma e então a catarse…quando o fluir em dança se encontra com o universo…quase como deixar de existir e existir plenamente e tão profundamente ao ponto de apenas fluir…

Nem todas as pessoas que dançam escolhem seguir com catarse ou além disso…libertar sua danza duende…porquê é forte…muitas vezes impactante ou monótomo aos olhares mais rasos, insensíveis aquilo a sua frente passando…não se dança para platéia e sim para si, para o invisível e além…transbordar num universo tão seu…onde as sensações e percepções ressaltam…

Escolher este caminho, é escolher liberdade…pois sim…isso é algo libertador!!!

Ahhh e por falar em liberdade, esta alcançada de forma única e intensa com o ritual Zaar. Momento único de entrega e literalmente de descarregar as emoções e sentir soltar…livra-se do que não precisa mais em sua vida…transmutar e fortalecer!

Em minha dança, quando cerro os olhos é quando mais enxergo…quando entrego e deixo de existir para apenas sentir! Isso me fez buscar dentro de mim…algo profundo e esquecido que resgatei…os giros.

Para os Dervixes, quando o buscador vai por esta jornada, simbolicamente caminha em direção à verdade, cresce pelo amor, abandona o ego, alcança a verdade e encontra a Perfeição, ou Deus.

Não sou um dervixe, mas me recordo como…e quando giro é como  “me fundir ao universo de amor e compreensão”. Saio do ritual para a meditação plena, preenchida e cada vez mais consciente de que somos centelhas divinas!!

Este momento compartilhado, é resultado do meu Aprofundamento em Dança Vivencial e minha entrega, experimentando diversas técnicas e percepções, estudando diversas fontes de conhecimento i incorporando elementos que ressoam com meu Ser, tendo como início formação de assinatura própria na dança.  Assinatura forte como eu…haha. Estou feliz com o resultado. ♥

Escolhi dar meu primeiro passo com um CHAMADO às pessoas retornarem a sua ESSÊNCIA e para isso acontecer…

resolvi neste momento… mostrar o meu trilhar por este caminho:

com minha morte..meu recolher…para o nascer!!

Resolvi compartilhar hoje, dia 12, minha virada de ciclo nesta vida, afinal estamos falando de renascimento…

Espero que gostem…uma explosão de sentimentos para a Vida!

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