Scharlene sentada sobre os joelhos realizando o ritual zar

RITUALIZANDO com Zar

O que podemos aprender com o ritual Zār

O Zār é um ritual religioso de cura com origem aproximada no século XVIII, realizado hoje especialmente na Etiópia, no Egito, no Sudão, na Somália e no Irã. As cerimônias se estabeleceram no Sudão nos anos 1820. Foram ilegalizadas pela lei de Shari’a em 1983, mas, ao invés de diminuir, parecem ter aumentado… continua sendo uma parte essencial dessas culturas.

Um ritual que pode ser olhado com aspectos culturais, religiosos e terapêuticos.

Na religiosidade:

“culto de cura” que usa tambores e dança em suas cerimônias.
O Zar tem referências à música e à prática africanas e do médio oriente. Este culto funciona como forma única de consolo em sociedades patriarcais rígidas e também serve como um compartilhamento de conhecimento e solidariedade social entre as mulheres.

Deixando as diferenças nos rituais de lado, com relação a quem pode participar e como acontece como um todo, o que se percebe é a harmonização dos “jins”, ou espíritos que visitam a quem pratica.

O próprio Islã sempre acreditou na existência de “espíritos”, que eles chamam de “jins”.

O mestre Zar ou líder tenta conversar com o espírito para saber o que a pessoa precisa fazer para se curar ou se pacificar com ele…A intenção não é exorcizar…e sim harmonizar!

Numa outra obervação, li que alguns eruditos discutem que o conhecido “Zar” é uma distorção do nome de um africano do Deus “Jar” um Deus do céu.

Ou então…

Zar é basicamente uma dança de espíritos ou dança religiosa, com resquício das antigas deidades africanas. As antigas deidades africanas são chefiadas por duas figuras:

  • Azuzar, ser masculino, associado a Osíris e ;
  • Ausitu, ser feminino, associado a Ísis.

E para acrescentar….

Outros acreditavam que a palavra “Zar” é derivada do termo árabe “Zor” que significa visitar por isso, dizem que o “mal” tem visitado o corpo humano.

Com olhar da expressão cultural:

Representam e identificam a cultura de alguns povos do Norte da África e Oriente Médio. Buscando fontes de informação, percebi que o Zaar assume diferentes formas de acordo onde é praticado e sofreu alterações com o passar do tempo. Por exemplo, alguns locais o Zar é feito apenas por mulheres e em outros, homens também o fazem.

No meio artístico, o ritual foi inserido ao espetáculo a partir de Nadia Gamal em 1968, Aiza Sharif em 1980.

A música zār é crua e não polida. Fala do deserto e da longa história da região. Dois instrumentos musicais caracterizam, o tamboura e o manjour. Executadas com base em ritmos monótonos e fortes, dentre os quais o Ayoub. Segundo o chefe da banda Awlad Abou al-Gheit :

“Basicamente, existem 4 ou 5 batimentos. Cada batida é diferente e cada batida tem um ritmo diferente, mesmo que a música seja a mesma.”

Nasser Abdallah, que foi entrevistado por Yasmin Mourat no Cairo em 2005.

Não é exorcismo. Não é dança de transe. É Zār
A dança inicial é de fato principalmente um arremesso de cabeça, para frente e para trás, no ritmos das batidas, enquanto o praticante caminha em círculo em torno de um altar central… Os movimentos da cabeça são acompanhados por uma flexão para a frente na cintura. Mas uma vez que a música os agarra, os participantes tendem a ficar de frente para os músicos e a se mover no lugar.

Com olhar terapêutico podemos dizer:

  • sem pensar, sem julgamentos, o transe toma conta e o movimento do pulsar do coração entra em ação e nosso Ser é sábio e sabe o que têm a dizer.
  • feito em grupo, os músicos, o líder e seus convidados em que uma pessoa (normalmente mulher) será o centro das atenções, o grupo está para amparar!
  • a completa exaustão ao fim do ritualizar-dançar faz bem, a pessoa sente-se descarregada.
  • Sua experiência e sentimentos são reconhecido como válidos
  • após a exaustão vem o processo de harmonizar a energia que foi mexida e isso acontece naturalmente.
  • passa pela fase de observação de si (meditação ou reflexão).
  • em seguida, observa-se uma força para (re)começar a vida!
  • cria-se uma união no grupo, companheirismo, a partilha e a nutrição.

Indicado como relaxamento e prática de cura que acessa emocional, mental e espiritual para pessoas estressadas, frustradas ou com problemas. Purificador!
Trabalha o grupo, pois que está ali, faz parte do processo de cura e isso altera suas percepções significativamente.

O Zar traz à tona os males dentro de nós. Isso traz à tona a depressão e a ansiedade. Toda cultura tem um zar.

Nasser Mohammed Abdallah

Agora que você entendeu um pouco sobre Zar, compartilho minha experiência! Após meu contato inicial com Zar em 2017, foi a primeira vez que gravei e me vi ritualizando…sem julgamentos…só o SENTIR! Não teve um grande grupo e nem músicos ao vivo…

Agradeço a Thamirys Castilho que gravou e teve a sensibilidade de me amparar no processo de retorno ao meu “Templo de Ser”.

E se você ainda não leu, no link abaixo compartilho minha experiência inicial com Zar:
http://ninfadoamor.com.br/zaar-muito-mais-que-simples-ritual/

logo ninfa do amor

Dançar à Essência – Facilitadora Scharlene Amarante


União de dança e terapia para o Ser. Um Encontro de Autoconhecimento, músicas e danças.
SOMOS EMOÇÃO!
E quem de nós já não ouviu uma música e pôs-se a chorar…
A música nos traz recordações, mexe com nosso humor, vai do consciente ao inconsciente e vai além…múltiplos acessos. Uma cura emocional, cognitiva, física, social e espiritual do SER E ainda me permito dizer…libera e transmuta energia, transforma! E quando permitimos que o CORPO também fale…liberamos o potencial criativo e curativo. Momento de explorar sensações…emoções e de autoconhecimento.
Passos são dados…balancos…um brincar com as mãos e pés…e um descobrir como o nosso corpo se expressa, livres para sentir e falar…
Um olhar mais profundo para si…um desabrochar!
Um olhar para a dança de forma TERAPÊUTICA com a união de práticas e conhecimentos empregados em sistemas de danças profundas em acompanhamento terapêutico.
Processo este de dança e autoconhecimento, dança e cura!!
FACILITADORA
Scharlene Amarante
Bailarina-prof. de Danças Orientais e Ciganas. Aprofundamento em Dança Vivencial. Aluna de Dança de Salão. Bailarina de Dança do Ventre no Grupo Nuhan.
Mestre Reiki, Mestre Karuna, Mestre de Florais Xamânicos e Cura Prânica. Apometrista desde 2013.
Cursos de Plantas Medicinais, Fitoterapia – Fitoenergética, Aromaterapia, Farmacologia, banhos com Plantas.
Além dos conhecimentos Ancestrais…
Não posso lhe dizer como é Sua Dança e Essência, apenas lhe acompanhar e auxiliar em seu processo!!
“A alma do filósofo vive em sua cabeça, a alma do
poeta vive em seu coração, a alma do cantor vive
em sua garganta, mas a alma da bailarina habita
em seu corpo todo.” (do sempre Khalil Gibran)
ENCONTRO INICIAL
O programa da aula inclui vários ritmos/influências, tais como: danças brasileiras, africanas, celtas, árabes, indianas, mantras e meditações, etc.
COMO ACONTECE
– Dividido em várias estações de autoconhecimento, que servirão de base para os demais encontros.
RECOMENDAÇÕES
🌹 Trazer abertura, sorrisos e boa disposição 🌹
🌱Trazer roupa leve e muito confortável (ex. calça de moletom, de ginástica, bermudas e camisetas) que permitam movimentação.
🌹 Iremos dançar descalços (pode trazer um par de meias quentinhas porque você pode sentir frio nos pés)
🌱 Trazer sua garrafinha de água.
INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA PARA PARTICIPAR
Informe-se! Faça sua inscrição agora e garanta seu lugar neste lindo Encontro! 42 99826-9201 (whatsapp ou pelo messenger)

IMPORTANTE: Localização exata do Encontro:
💜 Estação Ferroviária de União Da Vitória
💙 Na salas dos Armazéns (em frente ao terminal de ônibus 🚌)
💚 A sala está aberta apenas por dentro da Estação!!
💛 Entrada pelos portões laterais ou em frente ao carrinho de sorvete.
Um convite…Um chamado para vivenciar Sua dança! Vem!! Gratidão! 🌹

Dançar à Essência: uma vivência dançante – Facilitadora Scharlene Amarante


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SOMOS EMOÇÃO!
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Passos são dados…balancos…um brincar com as mãos e pés…e um descobrir como o nosso corpo se expressa, livres para sentir e falar…
Um olhar mais profundo para si…um desabrochar!
Um olhar para a dança de forma TERAPÊUTICA com a união de práticas e conhecimentos empregados em sistemas de danças profundas em acompanhamento terapêutico.
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Scharlene Amarante
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Mestre Reiki, Mestre Karuna, Mestre de Florais Xamânicos e Cura Prânica. Apometrista desde 2013.
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em sua garganta, mas a alma da bailarina habita
em seu corpo todo.” (do sempre Khalil Gibran)
ENCONTRO INICIAL
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COMO ACONTECE
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RECOMENDAÇÕES
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