Scharlene trajada de cigana

Vida Cigana: uma dança com significado

quando a dança vai além…

Já falei aqui algumas vezes em #ancestralidade e o que penso…mas toda vez que vejo este vídeo me faz recordar…

Por quantas e quantas vidas eu passei no Oriente Médio…
Ahhh eu me recordo de algumas…
E o mais incrível de algumas pessoas terem recordado também.
Mas tudo que estou falando são questões de percepções…do que eu acredito!!

E se você pensa diferente, está tudo bem!

E por isso quando danço…vou além dos conceitos preestabelecidos de como dançar esta ou aquela música…eu simplesmente danço com os elementos que tenho no momento e com todo meu SER.

Pode-se estudar…aprender passos e mais passos, masss

O que fica é a essência!🌹

Resolvi compartilhar aqui também, já que no texto anterior eu falei sobre vidas passadas, aqui vai uma de minhas recordações…cigana turca! as vestes eram diferentes do que vemos hoje e do que estudei por aí..mas tudo bem…só quem viveu naquela época e consegue acessar deve-se recordar ou nãos das roupas.

A roupa neste momento é o de menos…o importante é a essência…a FORÇA com a qual vibra em meu Ser quando danço.

Minhas danças estão longe de ser as mais estéticas…mas tenham certeza que têm o elemento “alma” e suas lembranças dançantes!!

Compartilho minhas recordações e dou a importância pela
admiração da arte dançante e ao respeito que tenho pelos povos nômades , bem dizê-los “ciganos”.

logo ninfa do amor
uma mulher sentada na areia da praia, virada de frente para om mar com as palmas da mão para cima como em agardecimento

Ho’oponopono: prática do perdão

Como praticar a filosofia havaiana Ho’oponopono influencia positivamente nossas vidas

Em alguns momentos de minha vida usei Ho’oponopono como prática de libertação e entendimento.

Mas antes quero compartilhar algo:

Desde que retornei a minha terra natal (pelo menos nessa vida), veio a fase de readaptação, pois aqui no planalto Norte de Santa Catarina – divisa com sul do Paraná é muito mais frio que no Litoral

Passada a readaptação, eu retornei as atividades da dança, que amo!

Assim, tive a alegria de voltar a dançar com o Grupo Nuhan – grupo de dança oriental. E, para nossa primeira apresentação recebemos um convite para dançar algo novo: Hawaiian Belly Dance!

no palco, cinco bailarinas viradas de costas vestidas de Havaianas.
Apresentação no Cine Ópera – Porto União – SC em 14/07/2019.

Quando me sintonizei na vibração e letra da música, já percebi o quanto este momento seria especial.

Mahalo!! Uma expressão havaiana que significa “muito obrigado” e denota um agradecimento profundo e sincero. Foi assim que iniciamos nossa dança..com um lindo Mahalo!!

Ho’oponopono

Mas o que isso têm a ver com o Ho’oponopono? Muita coisa!

E para completar a oração Ho’oponopono começou a pipocar em minha mente…Resolvi ver o significado e é claro que agora me atentei a este detalhe, que nesse momento fez muita diferença: é uma prática Havaiana!

Quem já não ouviu ou leu:


“Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato”. 

palavras chaves da oração…


A palavra “ho’o” significa “causa” em havaiano, enquanto “ponopono” quer dizer “perfeição”, sendo assim, o termo “ho’oponopono” pode ser traduzido como “corrigir um erro” ou “tornar certo”.

Como tudo sempre é sincronizado e perfeito, neste mês resolvi compartilhar o que para alguns é uma oração, quando na verdade é muit mais profundo, é uma filosofia.

Quando você sinta que está precisando, pratique! Com ela é possível limpar a própria mente, deixando-a livre de memórias que nos prendem ao passado, nos purificando.

Agora vamos praticar Ho’oponopono, respire fundo e diga:

Divino Criador, Pai, Mãe, Filho, todos em Um.

Se eu, minha família, meus parentes e antepassados, ofendemos sua família, parentes e antepassados, em pensamentos, fatos ou ações, desde o início de nossa criação até o presente, nós pedimos o seu perdão.

Deixe que isso  limpe, purifique, libere e corte todas as memórias, bloqueios, energias e vibrações negativas.

Transmute essas energias indesejáveis em pura luz e assim é.

Para limpar o meu subconsciente de toda carga emocional armazenada nele, digo uma e outra vez, durante o meu dia, as palavras chave do HO’OPONOPONO:

Eu sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato!

Declaro-me em paz com todas as pessoas da Terra e com quem tenho dívidas pendentes.

Por esse instante e em seu tempo, por tudo o que não me agrada em minha vida presente:

Eu sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato!

Eu libero todos aqueles de quem eu acredito estar recebendo danos e maus tratos, porque simplesmente me devolvem o que fiz a eles antes, em alguma vida passada:

Eu sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato!

Ainda que  me seja difícil perdoar alguém, sou eu que pede perdão a esse alguém agora. Por esse instante, em todo o tempo, por tudo o que não me agrada em minha vida presente:

Eu sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato”

Por esse espaço sagrado que habito dia a dia e com o qual não me sinto confortável:

Eu sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato!

Pelas difíceis relações às quais só guardo lembranças ruins:

Eu sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato!

Por tudo o que não me agrada na minha vida presente, na minha vida passada, no meu trabalho e o que está ao meu redor, Divindade, limpa em mim o que está contribuindo para minha escassez:

Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato!

Se meu corpo físico experimenta ansiedade, preocupação, culpa, medo, tristeza, dor, pronuncio e penso: “Minhas memórias, eu te amo”.

Estou agradecido pela oportunidade de libertar vocês e a mim.

Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato!

Neste momento, afirmo que te amo.

Penso na minha saúde emocional e na de todos os meus seres amados. Te amo.

Para minhas necessidades e para aprender a esperar sem ansiedade, sem medo, reconheço as minhas memórias aqui neste momento:

Sinto muito, eu te amo.

Minha contribuição para a cura da Terra:

Amada Mãe Terra, que é quem Eu Sou: Se eu, a minha família, os meus parentes e antepassados te maltratamos com pensamentos, palavras, fatos e ações, desde o início da nossa criação até o presente, eu peço o teu perdão.

Deixa que isso se limpe e purifique, libere e corte todas as memórias, bloqueios, energias e vibrações negativas.

Transmute essas energias indesejáveis em pura luz e assim é.

Para concluir, digo que esta oração é minha porta, minha contribuição à tua saúde emocional, que é a mesma que a minha.

Então esteja bem e, na medida em que vai se curando, eu te digo que:

Eu sinto muito pelas memórias de dor que compartilho com você.

Te peço perdão por unir meu caminho ao seu para a cura, te agradeço por estar aqui em mim.

Eu te amo por ser quem você é.


Deixo também compartilhado o link que eu gosto de ouvir, para que você ouça e deixe fluir.

Com amor!🌹 

logo ninfa do amor

zar, muito mais que simples ritual

QUANDO FUI TOCADA PELO “ZAR”

Ainda sinto a emoção ao recordar-me do dia em que fui “tocada” pelo Zar. Estava tendo aulas de dança vivencial com Paula Ferreira quando ela percebeu minha dificuldade em lidar com a terra, pois sempre fui mais do ar…ou estava mais no ar naquele momento…

E então ela colocou a música…nossa sinto forte até agora…em primeiro momento o quanto me incomodou…senti raiva e ela dizia….”coloca para fora”…e eu coloquei!!

Em primeiro momento me senti meio fera…como se algo forte habitasse meu Ser. Foi então que entrei no “zar” de corpo e alma, deixei fluir…e coloquei para fora tudo o que havia para colocar…

Começou com um pulsar forte dentro de mim…comecei a balançar o corpo de um lado para outro, baixei a cabeça e quando vi já estava ajoelhada jogando a cabeça de um lado para outro com tamanha força que nem sei explicar…

Não conhecia Zar, literalmente fiz o ritual…e foi libertador!!! Surreal foi como o descrevi naquele dia.

Abaixo compartilho um trechinho desse dia, tão forte e intenso que gravei na memória, dia de 10 Julho de 2017.

Após esse dia eu inclui Zar em minha vida!

uma experiência marcante

O que significou este ritual em minha vida

Quando fui tocado pelo ritual houve uma recordação, isso já fazia parte de meu Ser, ou seja, eu já tinha ritualizado Zar em outras vidas!

É como simplesmente eu soubesse o que fazer e principalmente minha alma entendia o porquê estava fazendo…não…não dancei zaar…eu faço o ritual…me entrego!!

E como tudo que é diferente a primeira vista causa estranheza…eu quis muito fazer o ritual num Sarau que ia participar, porém não foi possível. Minhas próprias colegas de dança não conseguiam entender Zar. A professora responsável pela Casa de Dança não entendia Zar e todos ficaram com medo do que poderia acontecer em minha apresentação…

Eu é claro sabia o que poderia acontecer…um lindo ritual de entrega de emoções, de purificação e força, pois é isso que Zaar me proporciona.

Hoje entendo porque não foi aquele momento, pois Zaar pertencia a minha vida e não a delas…e foi isso…simples assim!!!

ZAR , o ritual

Zār é um ritual religioso de cura com origem aproximada no século XVIII, realizado hoje especialmente na Etiópia, no Egito, no Sudão, na Somália e no Irã.

As cerimônias de Zar se estabeleceram no Sudão nos anos 1820. Foram ilegalizadas pela lei de Shari’a em 1983, mas, ao invés de diminuir, parecem ter aumentado. Apesar do Zar ser tecnicamente proibido pelo Islã, ele continua a ser parte essencial dessas culturas.

Pesquisei com dois colegas, um Sírio e um Marroquino e ambos me falaram que ainda existem rituais como este em seus países.

Diferentemente do que é falado, Zar não é um exorcismo!!

O ritual Zār é uma experiência purificante!

Para que o faz é uma experiência “surreal” como já falei…o rítmo que acelera conduz ao mesmo tempo que para um estado alterado de consciência e você extrapola todos os sentidos e sentimentos até a música acabar e você sair do transe ao mesmo tempo exauta porém leve e renovada.

No Zar a mulher que vai ritualizar é o centro das atenções e recebe toda assistência necessária. Não há julgamentos para quem faz, pois são emoções sendo expurgadas…vividas e pacificadas e todos os sentimentos são válidos neste processo.

Olhando como forma de expressão, Zar permite movimentos livres, puros e totalmente espontâneos e como conexão,
assim como os Giros derviches ou a Danza Duende, nos permite ir de forma profunda visitar nosso interior e o Sagrado.

O efeito terapêutico fiva evidenciado para que já o fez.

Compartilho aqui dois pequenos documentários para quem deseja saber mais… com todo meu amor e respeito pela cultura e ritualística de Zār .

logo ninfa do amor