imagem de uma pessoa em posição de meditação

Cura Prânica: o que é e como funciona?

Cura Prânica, você já deve ter tido contato e nem sabe disso!

A Cura Prânica é uma antiga ciência e arte de cura, elaborado pelo grande curador filipino de origem chinesa, Mestre Choa Kok Sui.
Utiliza o prana ou Ki, para curar todo o corpo físico. Também envolve a manipulação do Ki ou matéria bioplasmática do corpo do paciente.

Prana ou Ki é a energia ou força vital que mantém o organismo vivo e saudável, energia quântica que sustenta a matéria, o “sopro do céu”. É a energia que alimenta a todos os seres vivos, inclusive plantas, minerais, animais. É um sistema natural que utiliza o prana (energia vital) para o tratamento de diversas doenças físicas, emocionais ou mentais.

“Cura Prânica usa a Lei da Natureza que as pessoas não conhecem ou não conhecem.”

GMCKS
desenho de uma pessoa sentada no solo, próximo a uma árvore sob a iluminação do sol captando a cura prânica.

Existem outras variações para o termo o prana, ou ki:

  • no Japão é chamado de “ki”;
  • na China é o “chi”;
  • pelos Gregos de “pneuma”;
  • pelos Polinésios de “mana”;
  • para os Egípicos é o “ka” e;
  • pelos Judeus de “ruah” (respiração de vida).

Prana Solar

Prana solar é aquele proveniente da luz do sol. Ele revigora todo o corpo e promove a boa saúde, que pode ser obtido através da exposição solar ou pela ingestão de água exposta á mesma.
O prana pode ser projetado para uma outra pessoa, onde, pessoas com excesso de prana tendem a fazer com que outras pessoas ao seu redor sintam-se melhores e mais vigorosas.

Prana do Ar

Prana do ar ou glóbulo de vitalidade do ar, é absorvido pelos pulmões através da respiração e também absorvido diretamente pelos centros de energia do corpo bioplasmático, chamados de chákras.
Pode ser absorvida maior quantidade de prana pela respiração ritmada, lenta e profunda do que pela respiração curta e artificial.

Prana da Terra

O prana da terra, provém do solo. Você já deve ter ouvido de quem convive em harmonia com a natureza ou de pessoas mais de idade, sobre os benefícios de se andar descalço sobre a terra: é isso! O prana entra em nós através das solas dos pés.

A cura prânica pode ser utilizada para uma gama desordens como:

  • febres e resfriados,
  • úlceras e desordens estomacais,
  • enxaqueca e dores de cabeça decorrentes de tensão,
  • dor de dente,
  • problemas respiratórios e pulmonares,
  • artrite,
  • glaucoma,
  • dores nas costas,
  • problemas cardíacos,
  • desordens de órgãos internos,
  • dores musculares,
  • pressão alta,
  • insônia e muitas outras!

Vamos praticar?

Respiração prânica

Difunda ou espalhe sua consciência para todas as partes de seu corpo. Realize a respiração prânica por dez ciclos respiratórios.

Inale lentamente. Deseje e sinta o prana indo a todas as partes de seu corpo. Exale lentamente e visualize a matéria doente acinzentada sendo expelida de todas as partes do corpo.

Visualize os raios da saúde sendo fortalecidos. Após realizar os dez ciclos da respiração prânica, concentre-se no umbigo por aproximadamente dez minutos e simultaneamente realize a respiração prânica antes de terminar a sessão.

Quando você se tornar proficiente, sentirá a energia prânica penetrando em todas as partes de seu corpo.

logo ninfa do amor
Ninfa do amor caminhando na floresta com arco e flecha para praticar arquearia meditativa

Arquearia Meditativa

por Fernando Augusto Schroeder de Paula e Souza

Arquearia, uma prática Espiritual, Profunda e Natural

O arco, a corda e a flecha são três partes de uma coisa só, assim como nós somos partes de algo maior, e hoje vou contar um pouquinho sobre arquearia meditativa. Eu Fernando sempre carreguei comigo a certeza de que não estava só, mesmo nos momentos que sozinho eu estava. Um belo dia ganhei de aniversário de 18 anos o arco e a flecha!

Minha experiência fez eu quebrar muitas flechas atirando com o arco, mas ao longo de quebrar flechas acertar o alvo ou não, eu percebi muitas coisas.

Percebi que consegui me sentir internamente o meu respirar até mesmo os meus batimentos. Percebi que poderia também sentir externamente tudo que me cercava ao mesmo tempo que minha mente estava em silencio. Eu estava focado no alvo. Conseguia perceber o vento o som das folhas e de toda a vida da natureza ao meu redor. Desse dia em diante soube que atirar com o arco e flecha não é somente puxar uma corda e soltar uma flecha.

Eu pratiquei artes marciais ao longo de minha juventude, com o tempo de arquearia fui somando as coisas, mas nem tudo são flores.

Por motivos que nem lembro deixei o arco parado por muito tempo, e acabei lotando minha mente com os problemas do dia a dia. Nesse período também já havia abandonado as artes marciais. Porém, em meu coração e mente, jamais esqueci o que havia aprendido. E, principalmente o que havia sentido com o arco e flecha.

Tiro com arco: O retorno para arquearia

Em 2019 voltei com a pratica da arquearia juntando o meu sentir e meditar, isso foi graças a uma mulher e mentora:


Foi graças a você Scharlene Luciara Amarante (Ninfa do amor). Ver você atirando pela primeira vez fez meu coração pulsar e relembrar toda a sabedoria guardada aqui no fundo de minha alma. Te ver crescendo como arqueira relembrou de mim e de como eu sou ao atirar.

F.A.S.P.S.

Aí então, conheci Scharlene e deixei ela atirar para observar.

Na primeira vez apenas disse segure assim e atire. Ver o instinto individual é importante na arquearia meditativa.
Logo na primeira vez ela demonstrou a sua própria forma de atirar.

E com o tempo fui ensinando sobre as técnicas variadas de tiro bem como concentração e focar. Mas sempre, deixei frisado, que o importante na arquearia meditativa é conhecer a si mesmo. Pois trata-se de equilíbrio interno sendo expressado no tiro externo. Assim consegui ver Scharlene e seu jeito de atirar fluir livremente. Sempre melhorando em seu próprio caminho.

Hoje estamos juntos praticando a arquearia meditativa e desenvolvendo em cada um de nós nossa conexão com a ancestralidade pessoal, bem como equilíbrio, concentração, agilidade e percepção.

O convite

Conecte-se a vida ao seu redor a si mesmo, a nobreza e pureza do arqueiro(a) interno e da arquearia meditativa.

Convidamos a todos que queiram aprender, sentir e vivenciar, venham meditar e atirar conosco na arquearia meditativa.

Agora Scharlene e eu, vamos compartilhar um pouquinho dos momentos vivenciados nessa prática para deixar um gostinho que também quero!

zar, muito mais que simples ritual

QUANDO FUI TOCADA PELO “ZAR”

Ainda sinto a emoção ao recordar-me do dia em que fui “tocada” pelo Zar. Estava tendo aulas de dança vivencial com Paula Ferreira quando ela percebeu minha dificuldade em lidar com a terra, pois sempre fui mais do ar…ou estava mais no ar naquele momento…

E então ela colocou a música…nossa sinto forte até agora…em primeiro momento o quanto me incomodou…senti raiva e ela dizia….”coloca para fora”…e eu coloquei!!

Em primeiro momento me senti meio fera…como se algo forte habitasse meu Ser. Foi então que entrei no “zar” de corpo e alma, deixei fluir…e coloquei para fora tudo o que havia para colocar…

Começou com um pulsar forte dentro de mim…comecei a balançar o corpo de um lado para outro, baixei a cabeça e quando vi já estava ajoelhada jogando a cabeça de um lado para outro com tamanha força que nem sei explicar…

Não conhecia Zar, literalmente fiz o ritual…e foi libertador!!! Surreal foi como o descrevi naquele dia.

Abaixo compartilho um trechinho desse dia, tão forte e intenso que gravei na memória, dia de 10 Julho de 2017.

Após esse dia eu inclui Zar em minha vida!

uma experiência marcante

O que significou este ritual em minha vida

Quando fui tocado pelo ritual houve uma recordação, isso já fazia parte de meu Ser, ou seja, eu já tinha ritualizado Zar em outras vidas!

É como simplesmente eu soubesse o que fazer e principalmente minha alma entendia o porquê estava fazendo…não…não dancei zaar…eu faço o ritual…me entrego!!

E como tudo que é diferente a primeira vista causa estranheza…eu quis muito fazer o ritual num Sarau que ia participar, porém não foi possível. Minhas próprias colegas de dança não conseguiam entender Zar. A professora responsável pela Casa de Dança não entendia Zar e todos ficaram com medo do que poderia acontecer em minha apresentação…

Eu é claro sabia o que poderia acontecer…um lindo ritual de entrega de emoções, de purificação e força, pois é isso que Zaar me proporciona.

Hoje entendo porque não foi aquele momento, pois Zaar pertencia a minha vida e não a delas…e foi isso…simples assim!!!

ZAR , o ritual

Zār é um ritual religioso de cura com origem aproximada no século XVIII, realizado hoje especialmente na Etiópia, no Egito, no Sudão, na Somália e no Irã.

As cerimônias de Zar se estabeleceram no Sudão nos anos 1820. Foram ilegalizadas pela lei de Shari’a em 1983, mas, ao invés de diminuir, parecem ter aumentado. Apesar do Zar ser tecnicamente proibido pelo Islã, ele continua a ser parte essencial dessas culturas.

Pesquisei com dois colegas, um Sírio e um Marroquino e ambos me falaram que ainda existem rituais como este em seus países.

Diferentemente do que é falado, Zar não é um exorcismo!!

O ritual Zār é uma experiência purificante!

Para que o faz é uma experiência “surreal” como já falei…o rítmo que acelera conduz ao mesmo tempo que para um estado alterado de consciência e você extrapola todos os sentidos e sentimentos até a música acabar e você sair do transe ao mesmo tempo exauta porém leve e renovada.

No Zar a mulher que vai ritualizar é o centro das atenções e recebe toda assistência necessária. Não há julgamentos para quem faz, pois são emoções sendo expurgadas…vividas e pacificadas e todos os sentimentos são válidos neste processo.

Olhando como forma de expressão, Zar permite movimentos livres, puros e totalmente espontâneos e como conexão,
assim como os Giros derviches ou a Danza Duende, nos permite ir de forma profunda visitar nosso interior e o Sagrado.

O efeito terapêutico fiva evidenciado para que já o fez.

Compartilho aqui dois pequenos documentários para quem deseja saber mais… com todo meu amor e respeito pela cultura e ritualística de Zār .

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