Ninfa do Amor Scharlene Amarante e as Rosas Espiraladas
A arte transcende!
É deste ato, o de fazer arte é esse lugar dentro de nós, onde mais nos aproximamos da Divina Presença!
A cada movimento, uma entrega
Dança, Corpo e Alma! [poesia da Ninfa do AMor]
E assim vamos entregando
O nosso melhor
Transcendendo a nós mesmas
Mulheres que se sentem livres
Para expressar a própria essência
De jeito único e incomparável
Todas exalando
Beleza e perfume das Rosas
Rosas Espiraladas
E a gente disse SIM!
Aos bons momentos
As partilhas
A integração
A multiculturalidade
A arte e cultura Romá, conhecida como “ciganos” tem uma grande expressão musical e dançante. Saíram do noroeste da Índia e foram influenciando e deixando sua marca por onde passaram.
Muito do que é reconhecido como folclore em alguns países, teve a interferência direta da etnia Romá.
Fomos levar nosso jeito próprio de “Dança, Corpo e Alma”.
É tempo de agradecer
Fomos incluídas na celebração do aniversário do município em meio a apresentações de Danças Folclóricas, e isso é muito bom!
Como representante artístico cultural da etnia Romá (ciganos) e membro do International Dance Council CID, onde a Unesco considera o Folclore como Patrimônio Cultural Imaterial, enfatizando que sua preservação é de extrema importância.
Folk significa POVO e lore, traduzida como CONHECIMENTO ou SABER, compreende tudo o que vem do saber cultural e faz parte do conhecimento coletivo dos habitantes de um local, incluindo histórias, superstições, músicas, danças, artesanato, culinária e comemorações típicas.
No dossiê sobre os Ciganos na Revista de História da Biblioteca Nacional do Brasil: “desde os primórdios, os ciganos estiveram nos quatro cantos do Brasil. Por isso, bem se pode afirmar que, para compreender a cultura brasileira em sua totalidade, é preciso investigar as contribuições dos ciganos para as artes, a toponímia, o trajar, os hábitos, enfim, para a vida tradicional do país ”(p.19).
A reflexão que fica, é sobre o quanto, ainda se desconhece e o quanto se deseja realmente olhar para a contribuição não apenas na dança, mas em todos os aspectos, elas estão aí, basta olhar ao redor.
Eu honrando minha ancestralidade cigana, Scharlene Amarante e através das Rosas Espiraladas – o círculo de Mulheres que Dançam e muito mais…permeamos a arte e cultura cigana.
E muito mais… porque olhamos realmente de forma profunda, como terapeuta que facilita danças, busco sempre o olhar de desmistificação, olhar da arte, olhar além da história, da geografia humana, mas sempre olhando para a comunidade e buscando compreender sua multiculturalidade.
Ficamos honradas por ter sido chamadas de “ciganas” e fazemos sempre nosso melhor!
Um cheiro da