IV Festival de Artes Ciganas – edição “YLÓ”

realização Scharlene Amarante

Como a gente se sente orgulhosa quando percebe que seu projeto está crescendo edição após edição. Isso só está acontecendo porque eu acredito muito em realizar Sonhos!

Dar asas àqueles com sonhos sem fim!! como na poesia que escrevi faz anos…

E inicie por você!! Quais são seus sonhos??
O que tem feito por eles?

Chegando na IV edição de um Festival que iniciou em 2020 para apresentar meu trabalho com a arte da dança cigana através de um projeto…Foi tão lindo que decidi continuar.

Cada ano trazendo novos conceitos, novos jeitos de mostrar, novas artes foram surgindo, e está crescendo a cada ano.

Parcerias, apoios e a comunidade cigana chegando junto!

Um dia Feliz! Passando para dizer o quanto sou grata a cada um que diz o seu SIM e vem caminhar comigo!!

A celebração foi tripla!! Dia 12 de Agosto, uma data especial

  • Minha renovação de Ciclo (no calendário gregoriano). Cada ano mais sábia e continuo colorida.
  • Dia Nacional das Artes! E por aqui levamos isso à risca “Onde o universo das artes e terapias se encontram”.
  • Indo para o IV Festival de Artes Ciganas – edição mais que especial “Yló” a Alma e Espírito Cigano e realizando o primeiro Festival que disse o seu SIM aos Ciganos de etnia, muito feliz pela comunidade vir junto e misturada!!

Esse Festival um presente meu para o UNIVERSO DE AMOR E LUZ

Gratidão a todos!!

Todos que disseram o seu SIM e fizeram o seu melhor para que juntos e misturados, ciganos de etnia, ciganos de alma – gadjés, admiradores da arte e cultura cigana, professores de dança e alunos numa única celebração!!

Que cada vez mais, aqui no Brasil, a gente olhe com mente e coração e abra a percepção a partir do olhar Deles.
Os saberes tradicionais ciganos, o Yló.

Agora, vamos assistir!!

Um cheiro da 🌹 Scharlene Amarante, a Ninfa do Amor

logo ninfa do amor

Yló o Festival que vem com a Alma-Espírito Cigano

IV Festival de Artes Ciganas – edição “YLÓ”

Quando chamei a Tay para fazer a curadoria, falei que precisávamos de um nome com significado e então surgiu “YLÓ” no dialeto Calô falado pelo subgrupo Calé que são os ciganos da Espanha.

Quando vamos falar em linguagens e dialetos ainda encontramos muitas variáveis em estudos e fontes de conhecimento.

Tay Garrido Delarosa trouxe de seu conhecimento e ela ainda traz provas…hehehe

Para nos ensinar trouxe o dicionário Apuntes del dialecto Calô – o gitano puro

O Romani é uma língua indo-europeia do ramo indo-ariana (ao qual pertencem, o Sânscrito, o Pali, e outras línguas indianas modernas, como Hindi, Punjabi, Bengali, Nepali…) e é falada na Europa desde o século XII. Desde o século XVIII os linguistas descobriram uma estreita relação entre o Romani e as línguas da Índia. Principalmente entre o Rajastani e o Hindi.

O Romani esteve em contato com diferentes línguas: persa, armenia, grega, romena, entre tantas outras. Na Europa, o Romani se fragmentou em diversos dialetos que são classificados em quatro grandes grupos:

  • Dialetos balcánicos (sudeste);
  • Dialetos centrais;
  • Dialetos do norte;
  • Dialetos Vlax (leste).

A fragmentação territorial e diversidade dialetal fizeram do Romani uma das poucas línguas faladas por todo o mundo: América, China, Austrália, Europa e África. Mas também, impediram que o Romani fosse normatizado.

Fonte: texto extraído do Seminário Ibero-americano de Diversidade Linguística, texto de Nicolas Ramanush Leite.

Então o Romani se misturou e foram surgindo dialetos!

Segundo estudo lingüístico do sub-ramo ibérico do romani, que inclui “duas variedades, hoje praticamente extintas: o Romani catalão e o Romani basco” ; o Caló, falado pelos gitanos (estamos aqui falando da Espanha, subgrupo Calé); o Calão dos ciganos portugueses e o calon, a língua dos ciganos brasileiros de ascendência portuguesa. Dado que estamos diante de “variedades mistas” do romani.

Como Tay Garrido Delarosa nos explicou existe uma comparação do Caló-Calão-Calon.

Tudo isso para dizer que nos baseamos no subgrupo a qual ela faz parte, os Calés que seu dialeto é o Calô (ou caló).

Yló nosso conceito!

Queremos mostrar a Alma-Espírito dos Ciganos!

Então para diferenciar, nosso conceito, nosso amor

Yló…a Alma – Espírito em Calô, dialeto Calé
Ilô…o Coração em Romanês (ou romani)
Yló o Festival de Alma, Espírito e Coração Cigano (juntando tudo)

Para isso nossos convidados são ciganos de comunidade e que alguns não trabalham artísticamente, mas usam de seus saberes como fonte de renda, como artesãos, e algumas calins (ciganas) que dançam em casa de forma tradicional e vem nos mostrar a realidade da dança em suas comunidades.

O Brasil é muito extenso e cada grupo, de acordo com a região em que está localizado manifesta de forma diferenciada a sua tradição.

Então aguardem!!

Um cheiro da 🌹 Scharlene Amarante, a Ninfa do Amor

logo ninfa do amor

1º Festival a incluir ciganos de etnia – edição “Yló” do IV Festival de Artes Ciganas

realização Scharlene Amarante

O Festival de Artes Ciganas que venho realizando, vem crescendo a cada ano. A cada edição uma novidade, e para esta, para honrar minha ancestralidade, pensei que ciganos de etnia também deveriam mostrar suas artes.

Normalmente o que vemos nos Festivais, são os profissionais de dança, professores e seus alunos. E ressaltando aqui, que não estou entrando em julgamento, pois eu também sou professora de danças e percorri este caminho.

Mas com tanta busca para me entender como Ser, a descoberta de minha ancestralidade cigana, uma chama se acendeu e neste momento entendi que trazer a comunidade junto, seria meu caminho.

Fiquei amadurecendo dentro de mim por um tempo, até “conceber”, trazer a tona para o plano material o modelo de como seria realizado esta edição e assim surgiu dois nomes em minha mente: Tay Garrido Delarosa e Aquiles de Oliveira.

Vamos conhecer?

Tay Garrido Delarosa vem participando de todas as edições e quando contei o que sonhava em fazer, descobrimos ter sonhos que se combinam e assim, a convidei como nossa cigana de etnia oficial ser a curadora artística, ou seja, ela vai fazer convites! Para esta edição, vamos trabalhar com convites!

Nossa curadora é callí de etnia Calé, ou seja, sua família veio da Espanha, contaram que era cigana quando tinha 13 anos. Também é professora de Danças em sua Escola “DelaRosa Gispy Dance” em Curitiba – PR. Vem com a missão de trazer mais ciganos de etnia para mostrar sua arte!

E assim nosso primeiro convite foi a Aquiles de Oliveira, também conhecido como Aquiles Calón para ser o Padrinho do Festival! Vem com a missão de trazer a representatividade masculina na Dança!

Nosso padrinho é cigano Calón e representante da Federação Nacional dos Ciganos do Brasil (Fenadruci ) e dançarino da Escola Carmen Romero com a professora e zíngara  Cecília Vela. Reside em Guaratuba – PR.

E eu Scharlene Amarante com ancestralidade cigana, a realizadora com premiação no Estado do Paraná em Comunidades Tradicionais “Ciganos”, selecionada em nível nacional como Mestre de Cultura Popular – representando os ciganos e Membro do Conselho Internacional de Danças – CID Unesco. Desenvolve projetos culturais. Facilita o circulo de Mulheres que Dançam – Rosas Espiraladas e é cocriadora do Templo de Ser – Coletivo do Bem Viver. Está em União da Vitória – PR.

Esse trio promete!!

Isso foi muito mais que um spoiler!!

Um cheiro da 🌹 Scharlene Amarante, a Ninfa do Amor

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